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http://www.pos.eca.usp.br/sites/default/files/file/ars/ars3/uma_aproximacao_de_a_morte_de_marat_(1793),_de_jacques-louis_david.pdf
Marat assassinado (Marat assassiné) ou A morte de Marat é uma tela de Jacques-Louis David pintada em 1793. Ela está exposta no Musées royaux des Beaux-Arts de Belgique em Bruxelas.
A pintura retrata Jean-Paul Marat, revolucionário francês, assassinado em casa em 13 de julho por Charlotte Corday. A inscrição À Marat, David que aparece na caixa de madeira, cuja forma sugere uma pedra tumular, indica que se trata de uma homenagem a Marat, que o pintor conhecia pessoalmente e que teria visto na véspera de sua morte tal como a representado.
A Morte de Marat |
128 × 165 cm |
Pintura
Principais pintores
- Jacques Louis David (francês, 1748-1825): foi o mais característico representante do Neoclassicismo. Durante alguns anos controlou a atividade artística francesa, sendo o pintor oficial da corte imperial, pintando fatos históricos ligados à vida do imperador Napoleão. Pintou também temas solenes, personagens e motivos inspirados na antigüidade clássica, através de cores sóbrias. Sua luminosidade lembra Caravaggio, mas é em Rafael Sânzio (mestre inegável do equilíbrio da composição e da harmonia das cores) que reside sua maior influência. Figuras sólidas e imóveis. Excelente retratista. Obras mais importantes: A Morte de Marat (1793); A Morte de Sócrates (1787); As Sabinas; A Coroação de Napoleão em Notre Dame.
· A Morte de Marat
David, discípulo de Vien (diretor da Academia), aperfeiçoou a sua linguagem clássica durante uma prolongada estada em Roma, entre 1775 e 1881. De volta à França, o pintor estabeleceu fortes ligações, com os líderes políticos da Revolução Francesa, o que lhe permitiu assumir um papel de relevo sobre a produção artística nesse país. Revolucionário não só ao nível político mas também enquanto artista, David assinala, através de uma suas obras pioneiras, "O Juramento dos Horácios" (1785), o fim do estilo rococó (representado por Fragonard) e a ascensão da estética neoclássica.
O quadro "A Morte de Marat" representa um acontecimento emblemático da Revolução Francesa (o assassinato de um dos seus chefes políticos), denunciando em simultâneo as divergências e os conflitos internos que rodearam o processo revolucionário e que só foram solucionadas com a ascensão de Napoleão Bonaparte.
Jean-Paul Marat, amigo pessoal de David, tinha uma doença de pele especialmente dolorosa que o obrigava a permanecer dentro de uma banheira durante o dia enquanto trabalhava. Um dia, Charlotte Corday entrou no aposento, tendo como pretexto a entrega de uma mensagem e assassinou-o, enterrando-lhe uma faca no peito.
Para David, este quadro foi concebido como um monumento para um homem que foi simultaneamente herói, mártir e amigo. Embora dominada por uma forte emotividade, a obra deve também ser entendida a partir de um ponto de vista documental, enquanto testemunho e descrição da ação. Como em muitos outros trabalhos iniciais David, todos os objetos presentes na tela têm uma função concreta, tendo sido evitado qualquer detalhe ou alusão supérflua de forma a não prejudicar a clareza do tema. Desta forma, a composição é francamente encenada, de forma incluir todos os sinais e pistas para uma identificação e compreensão do acontecimento: a banheira, a faca, a carta, a ferida e o sangue.
À simplicidade e estaticidade da composição, dominada por fundo escuro liso que encerra a imagem, contrapõe-se o expressivo e vital tratamento da luz e da cor que revelam uma direta inspiração em algumas experiência pictóricas de temática religiosa dos pintores barrocos Caravaggio, Pietro da Cortona, Ribera e Zurbarán, pelos quais David nutria uma especial admiração. Uma fonte luminosa rasante ilumina a figura partir de um ponto alto, criando uma atmosfera mística acentuada pela vibração cromática do fundo.
A utilização de tons frios e tendencialmente escuros permitiu realçar alguns pormenores dos corpo morto recorrendo a subtis e simbólicas manchas avermelhadas, contribuindo igualmente para destacar a caixa de madeira onde David inscreveu a sua dedicatória.
O sentido moralístico e didático desta pintura anuncia o carácter propagandístico dos trabalhos posteriores de David que, enquanto pintor favorito de Napoleão Bonaparte, se tornou um dos expoentes máximos da pintura histórico-patriótica oficial.
O quadro "A Morte de Marat" (com as dimensões de 165 por 128 centímetros) está exposto no Musée Royal des Beaux-Arts de Bruxelas.
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Como referenciar este artigo:
A Morte de Marat. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-03-17].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$a-morte-de-marat>.
Como referenciar este artigo:
A Morte de Marat. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-03-17].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$a-morte-de-marat>.
vlww fera! ajudouu mto
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